Educação sexual para crianças e adolescentes



Hoje em dia tanto pais quanto professores ficam preocupados quando tem que falar sobre este assunto com seus filhos e alunos.

Muitos adultos desconversam, fingem que não escutaram, omitem a resposta ou respondem de forma indevida, de maneira errada.

Nossas crianças e nossos adolescentes tem muitas perguntas e dúvidas sobre sexualidade e, se nós que somos pais e educadores não os orietarmos da maneira correta, teremos problemas pela frente, pois aprenderão de forma errada. Por isso não tenhamos medo em responder perguntas  pois somos o caminho para o aprendizado correto.

Esta semana preparei uma aula muito legal para a minha turminha, CPV1 e CPV2 sobre sexualidade/educação sexual. Ensinei para os meus alunos as diferenças do corpo das meninas e dos meninos, o nome correto dos órgãos genitais. Surgiram muitas perguntas e dúvidas e, dentro do meu conhecimento, respondi.

Algumas perguntas que surgiram:"O que é o sangueque sai das meninas?"; "meninas usam absorvente e os meninos camisinha?", entre outras.

A abordagem deste tema deve ser livre, tanto para crianças quanto para adolescentes, mas com cautela para não despertar o desejo dos mesmos.

A mídia nos mostra como o sexo/educação sexual/sexualidade é abordado nas escolas. Em algumas escolas foram implantadas máquinas de camisinha e eu me pergunto “pra que?”. Para despertar o desejo, pois se quero discutir com os alunos os meios contraceptivos, a forma de evitar uma gravidez indesejada e até mesmo doenças eu não preciso distribuir camisinhas, mas somente mostrar.

O sexo foi algo criado por Deus para acontecer entre o homem e a mulher com amor, respeito, mas isso depois do casamento.

Temos que tomar cuidado para não despertar o desejo sexual em nossos alunos. Precisamos orientá-los para o que é certo. Eles precisam aprender, mas não praticar antes do tempo.

Por isso, pais e educadores, não tenham medo de falar sobre educação sexual, um tema tão importante, a seus filhos e alunos, pois eles precisam aprender da forma correta.

Por Bruna Beijo – educadora social formada em pedagogia / pós em psicopedagogia.